Um casal do bairro Solo Sagrado ficou revoltado após esperar uma hora por atendimento na Upa Norte de Rio Preto e descobrir que quatro médicos estavam dormindo.
Com problemas de saúde que não foram mencionados na ocorrência, um comerciante de 30 anos seguiu à unidade acompanhado de sua esposa. O casal relata ter chegado no local às 21h58. A Upa estava vazia, portanto eles seriam os primeiros a receber atendimento.
Só que deu 23h e ninguém foi chamado pelos médicos.
Em virtude da demora no atendimento, eles perguntaram para uma enfermeira se haviam médicos na UPA e foi a própria funcionária que afirmou ter quatro plantonistas no horário.
Foi quando a esposa do comerciante invadiu a ala de atendimento, viu que os médicos estavam dormindo e começou a gritar.
O casal disse ter sido hostilizado pelos profissionais e o comerciante acusa uma médica de tê-lo atendido de forma indiferente e rápida demais.
O nome dos quatro médicos e de uma enfermeira que estavam de plantão foram mencionados na ocorrência.
A Consolidação das Leis do Trabalho estabelece que em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda 06 horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso e alimentação, o qual será de no mínimo de uma hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder duas horas.
De Rio Preto, Joseane Teixeira.