A Delegacia de Defesa da Mulher instaurou inquérito para investigar uma denúncia de estupro envolvendo uma estudante universitária de 21 anos.
A vítima foi dopada durante uma festa na casa de uma amiga e acordou nua na casa de um desconhecido. O crime aconteceu entre a noite de terça, 03, e a madrugada desta quarta-feira, 04, mas a jovem só conseguiu denunciar o caso após superar o efeito da droga ingerida.
Acompanhada de um primo, ela compareceu na Central de Flagrantes de Rio Preto no final do dia.
Em depoimento, ela disse que foi convidada para um churrasco na casa da amiga e que durante a confraternização soube que um rapaz conhecido como 'Gordinho' demonstrou interesse nela. Questionada pela amiga, ela deixou claro que não tinha intenção de ficar com o sujeito.
A estudante estava bebendo whisky com energético e acredita que alguma substância foi colocada em sua bebida quando ela deixou o copo na mesa para ir ao banheiro. Quando voltou a beber, repentinamente sentiu muito sono e desmaiou.
Ela acordou durante a madrugada de quarta e percebeu que não estava mais na casa da amiga. Estava nua, em uma cama, acompanhada do 'Gordinho', que dormia pelado.
Com o choque da cena e ainda sob efeito do remédio, a jovem desmaiou novamente e só acordou no início da manhã, com a chegada do namorado da amiga, que a levou para casa.
Muito abatida, ela dormiu o dia todo e no início da noite, passado o efeito da droga, pediu ajuda ao primo para ir na delegacia.
A estudante não sabe se a amiga e o namorado dela foram coniventes com o crime. O casal foi qualificado no boletim de ocorrência como testemunhas e será intimado para prestar depoimento na Delegacia de Defesa da Mulher.
O autor do crime, o qual a vítima conhece apenas pelo primeiro nome e apelido, é tratado como investigado.
Exame realizado pela jovem no Hospital de Base confirmou que houve, de fato, o estupro. Foram colhidas amostras de sangue para investigar que substância foi utilizada para drogar a estudante.
O caso foi registrado como estupro de vulnerável, uma vez que a vítima foi dopada e não tinha condições de se defender.
Nos próximos dias a Polícia Civil deve pedir a prisão temporária ou preventiva do autor.