A Secretaria de Saúde de Rio Preto elaborou, junto à Vigilância Sanitária, uma nota técnica com regras a serem seguidas pelas farmácias que quiserem aplicar testes de Covid-19. Os protocolos foram estabelecidos para que o município tenha um controle de quais estabelecimentos vão poder coletar amostras da população e garantir que a Saúde receba os dados epidemiológicos dos exames realizados. No fim de abril, a Anvisa regulamentou a possibilidade desses testes serem feitos em farmácias, para desafogar a situação das unidades de saúde.
A informação foi dada
pelo assessor especial da pasta, André Baitello durante coletiva de imprensa
nesta terça-feira (19). Segundo ele, são vários os critérios que devem ser
seguidos pelas farmácias que quiserem comercializar os chamados testes rápidos (OUÇA A REPORTAGEM).
Basicamente, as farmácias precisam comprovar a autorização da licença sanitária expedida pelo município e pela Anvisa; garantir que os testes rápidos possuam registros oficias também pela Anvisa; certificar que o exame seja realizado apenas pelo profissional habilitado, no caso o farmacêutico, que deve emitir em duas vias a Declaração de Prestação do Serviço a qual irá conter o registro do atendimento e dados e resultado do exame, devendo uma via ser entregue ao paciente e a outra arquivada no estabelecimento.A farmácia deverá notificar diariamente os resultados dos testes positivos ou negativos através do site E-SUS e enviar à Vigilância Epidemiológica a Declaração de Prestação do Serviço Farmacêutico, bem como, a planilha de resultados dos testes.
Para Baitello, a possibilidade dos exames serem feitos nas farmácias deve
ajudar a desafogar a demanda da Saúde, mas há algumas preocupações, como por
exemplo, a comercialização de testes falsos. (OUÇA A REPORTAGEM)
De acordo com a Anvisa, o diagnóstico de Covid-19 não deve ser feito por uma avaliação isolada dos resultados dos testes rápidos. No estágio inicial da infecção, falsos negativos são esperados, em razão da ausência ou de baixos níveis dos anticorpos e dos antígenos na amostra, não sendo possível definir apenas pelo resultado do teste se há ou não infecção ativa no momento da testagem, por isso não é considerado oficial. A CBN entrou procurou dez farmácias de Rio Preto, mas nenhuma delas havia adquirido os testes até o momento ou manifestou intenção.