Um reeducando do Centro de Progressão Penitenciária de Rio Preto perdeu o benefício do regime semiaberto após ser acusado de corrupção ativa por um agente de segurança.
Segundo o servidor, ele trabalhava no setor de controle, que cuida da entrada e saída dos presos pelas alas internas, quando foi abordado pelo reeducando Jaílson dos Santos, de 29 anos, que perguntou quando ele cobrava para trazer maconha para ele.
O homem, que cumpre pena por tráfico de drogas, ainda entregou um papel manuscrito com um número de telefone, dizendo que, caso o servidor topasse o “serviço”, era só entrar em contato.
O agente comunicou a direção do presídio e o reeducando foi levado para a cela disciplinar.
Foi instaurado o registro da falta grave, com pedido de sustação do regime semiaberto ao Departamento Estadual de Execuções Criminais.
O crime de corrupção ativa (oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício) prevê reclusão de até oito anos.