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Terça-Feira, 16 de Junho de 2020 às 12:46

Rede hoteleira da região registra queda de 95% em meio à crise de coronavírus

Dados são do Sindicato dos Hotéis Bares e Restaurantes de Rio Preto. Número corresponde à situação de cerca de 80 hotéis, distribuídos em 45 municípios. Hotelaria foi uma das primeiras categorias afetada.

Duração: 03:54

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O setor hoteleiro da região registrou queda de aproximadamente de 95% desde março, quando começou a quarentena por causa da pandemia de coronavírus. Os dados são do Sindicato dos Hotéis Bares e Restaurantes de Rio Preto. O número corresponde à situação de cerca de 80 hotéis, que estão distribuídos em 45 municípios.

A hotelaria foi uma das primeiras categorias a ser afetada pela pandemia de Covid-19, por ser vista, principalmente, como um dos “braços” mais importantes do turismo em geral. Por conta disso, precisa se preparar para uma retomada econômica, mas com a consciência de que as necessidades do cliente serão outras pós-coronavírus. 

Fernanda Garcia é gerente do hotel Ibis Stylist Rio Preto Monte Líbano. Ela disse que "antes da pandemia a visão era outra. Após a Covid-19, a empresa que trabalha contabilizou 70% de queda e por isso, precisou adotar estratégias para se manter no mercado". 

A mesma situação foi sentida pela gerente do hotel Ypê Center em Rio Preto, Carolina Bevilacqua. Ela disse que "antes da pandemia o setor hoteleiro vinha crescendo na região, mas com a chegada do coronavírus e os hotéis impedidos de receberem novos clientes, a hospedagem na empresa que trabalha não ultrapassou nem 10% no início".

Os hotéis também precisam se adequar às novas necessidades dos clientes, que mudaram por conta da pandemia. Sarah Levoratto, gerencia o hotel Hyatt Place em Rio Preto. Segundo ela, "o estabelecimento também precisou adotar estratégias para não fechar as portas e que agora é focar em atender o perfil deste cliente". 

De acordo com o decreto estadual, os hotéis podem funcionar recebendo novos hóspedes, mas cumprindo uma série de restrições sanitárias. A limpeza precisa ser feita a cada três horas, em média, das áreas de uso social e as roupas de cama, que são trocadas constantemente. Os funcionários devem utilizar EPIs, além de máscara de proteção e disposição de álcool gel para todos. 

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