O fechamento de postos de trabalho em Rio Preto
nos meses de março e abril deste ano anulou os resultados positivos ocorridos
no primeiro bimestre. O estoque de empregos formais que iniciou o ano com
136.940 perdeu 2.920 posições. Os dados foram apresentados em um documento
encomendado pela Associação Comercial e Empresarial de Rio Preto ao Caged.
Segundo o relatório, embora a curva negativa
explicitada pelo instituto nos primeiros quatro meses do ano seja consistente
com os comportamentos nacional e estadual, a perda relativa de postos de
trabalho no município foi mais expressiva do que nos outros dois universos. Considerando
apenas o mês de abril, o saldo negativo (-3.311 postos) é resultado de 5.366
desligamentos contra somente 2.055 admissões registradas no período. E os dados
de maio e junho, projetam resultados ainda piores.
O mercado de trabalho no país em janeiro
acumulava 38,80 milhões de empregos formais, volume que caiu para 38,04 milhões
em abril (retração de 1,96%). No plano estadual, eram 12,08 milhões de postos
de trabalho em janeiro e 11,85 milhões em abril (redução de 1,88%). Em São José
do Rio Preto, esta queda foi de 2,13%. Esses números não levam em considerações
os funcionários suspensos que, agora, ao final de 60 dias, deveriam voltar a
trabalhar.
Todos os segmentos estão sendo afetados. De
acordo com o Sindhoteleiros – Sindicato dos Empregos em Bares, Hotéis,
Restaurantes e Similares em São José do Rio Preto, as demissões informadas de
01 de abril a 31 de maio chegam a 900. Foram 225 empresas que desligaram cerca
de 4 funcionários cada uma no período apurado.
Dados da
Estatística Geral de Devedores e Dívidas mostram aumento do número de devedores e de dívidas no período de 31 de
março a 3 de junho. O banco passou de 50.680 devedores para 53.275.