Foi marcado para o dia 06 de junho o júri popular do cabo
Carlos Alberto Ribeiro, de 37 anos, acusado de homicídio triplamente
qualificado.
O julgamento acontece na cidade de Santa Bárbara d’Oeste,
onde ele matou com sete tiros a balconista Lorena Aparecida dos Reis Pessoa, de
29 anos. O casal mantinha relacionamento há três anos e tiveram um filho, mas a
vítima decidiu dar um basta na relação após descobrir que Ribeiro era casado. O
policial morava e trabalhava a 320 km da cidade, em São José do Rio Preto.
O feminicídio aconteceu no dia 08 de setembro de 2017.
Ribeiro invadiu a casa de Lorena, no bairro Vila Aparecida e, armado com a
pistola institucional da Polícia Militar, atirou sete vezes na namorada, a
maioria nas costas. O filho do casal dormia no quarto ao lado. Após o crime, o
cabo se apresentou no batalhão da cidade e foi preso em flagrante.
Segundo informações
do processo, o policial disse durante interrogatório que premeditou o crime e
que o resultado alcançado era de sua vontade, mas que estava arrependido.
Desde a data do assassinato, ele permanece recluso no
presídio Romão Gomes, em São Paulo.
As qualificadoras as quais o policial responde são motivo torpe, uma vez que o denunciado não
aceitou o término do relacionamento e decidiu acabar com a vida da vítima; meio
cruel, uma vez que a vítima foi atingida por sete disparos de arma de fogo; e mediante
recurso que dificultou a defesa da vítima, que foi pega de surpresa e recebeu
diversos tiros nas costas. O crime foi cometido contra mulher, em razão da
condição de sexo feminino.
O julgamento começa às 10h.