Um rapaz de 23 anos foi preso em ação conjunta entre as polícias Civil e Militar após arremessar uma bomba contra a base da 1ª Companhia da Polícia Militar na zona norte de Rio Preto. A explosão causou danos ao veículo de um PM que estava de plantão.
Ele saiu para rua e conseguiu ver o agressor, que fugiu a pé.
A PM tomou conhecimento que o autor do atentado seria um rapaz conhecido como “Irmão Lazarin”, o qual seria integrante de uma facção criminosa que age no Estado. A partir do vulgo e das características, policiais civis do Setor de Inteligência do Núcleo DIG/DISE descobriram o nome verdadeiro do suspeito bem como sua foto, a qual foi mostrada ao policial militar que reconheceu o criminoso como sendo a pessoa que viu fugir depois do ataque com o artefato explosivo. Os investigadores tinham conhecimento que “Irmão Lazarin” estava envolvido com o tráfico e na troca de informações, as duas instituições realizaram diligências a fim de surpreender o suspeito em situação de tráfico. No final da tarde dessa segunda-feira, 26, os militares encontraram Lazarin em uma rua do Solo Sagrado, o qual confessou que tinha drogas escondidas na rua 4 daquele bairro, onde um comparsa, de 18 anos, recebia mensalmente para embalar e esconder o entorpecente dele. Os policiais militares foram até a casa e em buscas pelo imóvel descobriram várias porções de cocaína e crack embaladas, além de pedaços que ainda seriam subdivididos. No imóvel também havia balança digital e dinheiro das vendas. No momento, o morador da casa conhecido pelo apelido de “Gordinho” não estava.
Simultaneamente, enquanto Lazarin era preso, uma equipe do Núcleo DIG/DISE seguiu até uma casa na Rua 42 do mesmo bairro onde tinha informação que um rapaz de 19 anos vendia drogas, e que seu “patrão” era Lazarin. Em buscas na residência, os investigadores localizaram meio tijolo de maconha, algumas porções da mesma erva subdivididas e prontas para o comércio e uma porção mediana de cocaína. Coincidentemente, Gordinho estava na residência do segundo suspeito, admitiu que “trabalhava” para irmão Lazarin, recebia drogas como pagamento por seus serviços, e que a droga aprendida na Rua 4 era do patrão. Os três foram conduzidos à DIG e presos por tráfico de drogas e associação ao tráfico. Todos admitiram que são traficantes, mas negaram qualquer envolvimento com o ataque à base da PM. Entretanto, como Lazarin foi reconhecido, ele também será indiciado por dano e utilização de explosivo.
Informações: Release DIG