A Polícia Civil de Potirendaba investiga uma grave denúncia de estupro coletivo que vitimou um menino de apenas 10 anos. O caso aconteceu no fim de agosto, mas só nesta semana a criança revelou para a mãe os abusos sofridos.
Acompanhada de uma conselheira tutelar, a mulher compareceu na delegacia da cidade para denunciar o caso.
Desempregada, ela explicou que produz doces e salgados em casa para vender. Ela contava com o auxílio do filho, que no mês passado saía às ruas para vender pastéis e tapiocas.
Porém, no dia 27 de agosto, a criança voltou para casa sem os salgados e sem dinheiro, dizendo que não queria mais sair para vendê-los.
Desde então, o menino apresenta comportamento agressivo e tem acordado durante a madrugada assustado.
Nesta semana, a mulher conseguiu convencer o filho a revelar o que tinha acontecido. Foi quando a criança contou ter sido abusada sexualmente por três meninos, sob ameaça de três maiores, sendo um adulto e dois jovens.
Segundo a vítima, ele foi obrigado a entrar em um contêiner instalado em uma construção da rua Quintino Bocaiuva, onde os maiores ameaçaram abusar de sua irmãzinha caso ele não cedesse aos estupros.
A violência, praticada por três crianças e assistida pelos maiores, teria ocorrido em três oportunidades. Em uma delas, o menino disse ter desmaiado após sofrer um mata-leão e, ao acordar, encontrou um bilhete ao seu lado com ameaças de morte.
Alguns dos envolvidos moram próximos à residência da família e foram indicados pela vítima.