A princípio está descartada a hipótese de roleta russa, porque o revólver estava carregado, o que descaracteriza o jogo de azar em que somente uma bala é colocada no tambor.
Segundo informações da Polícia Civil, a arma disparou enquanto o adolescente simulava uma cena de ação. Eduardo que estava abaixado, foi atingido de raspão e socorrido consciente para o Hospital de Base onde passou por cirurgia. O projétil não ficou alojado, tanto que o projétil foi apreendido por peritos do Instituto de Criminalísticas.
O menor que manipulou a arma do avô foi apreendido por tentativa de homicídio.
O acidente aconteceu por volta das 15h40. Assustado com o disparo, um dos adolescentes telefonou para a polícia e disse que o grupo tinha sido assaltado e que Eduardo reagiu a abordagem, por isso acabou ferido. A versão dos menores foi desmentida assim que a polícia chegou ao imóvel da rua José Polachini Sobrinho. As informações eram desencontradas e os adolescentes acabaram confessando a verdade.
A mãe de Eduardo, Patricia Theodoro, estava trabalhando quando o filho foi baleado. Ela chegou ao endereço do crime a tempo de acompanhar o resgate.
Patrícia contou a CBN que horas antes do disparo o filho estava estranho e agressivo
Ela disse também que Eduardo era ignorado pelos amigos e não acredita na hipótese de tiro acidental. (OUÇA A ENTREVISTA)
A reportagem telefonou para a família do menor que manipulou o revólver. Quem atendeu foi o padrasto que não quis comentar o assunto.
O adolescente de 14 anos será apresentado nesta quinta-feira ao juiz da infância e juventude Evandro Pelarin. Segundo informações do Hospital de Base, Eduardo saiu da cirurgia as 22 horas e segue internado na sala de recuperação. O estado de saúde dele é estável.