A funcionária de uma indústria de farmoquímicos caiu no golpe da lista telefônica, mas o caso não pôde ser registrado como estelionato porque ela assinou um documento sem ler.
A encarregada de setor atendeu uma ligação em que uma pessoa do sexo feminino disse que era da Telefônica e estava realizando o recadastramento das empresas para fornecer listas telefônicas.
A funcionária até perguntou se isso tinha algum custo, mas as atendente disse que não, e enviou um formulário por e-mail para que a vítima preenchesse com os dados da empresa onde trabalha.
Ela disse que até por conta da correria, não leu os termos do documento e enviou de volta o formulário assinado.
Nesta sexta-feira, quase 15 dias após o contato, ela recebeu a ligação de uma funcionária da empresa Telworking cobrando R$ 5,5 mil referente a um contrato de publicidade em um site. Inclusive já havia um boleto em atraso.
A vítima disse que apenas enviou dados para recadastramento, mas a atendente respondeu que o formulário que a funcionária assinou dizia que ela concordava com os termos do contrato.
A questão agora será resolvida judicialmente.
De Rio Preto, Joseane Teixeira.