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O Ministério Público já contabiliza aproximadamente 20 procedimentos que investigam a realização de festas clandestinas em meio à pandemia em Rio Preto. Alguns deles já tiveram os inquéritos concluídos e apresentados à Justiça, em denúncias onde o órgão pede a aplicação de uma multa no valor de R$ 100 mil ao organizador do evento, valor que é convertido ao município para despesas com demandas da Saúde. Dois processos já tiveram decisões liminares favoráveis ao pedido do MP.
Neste fim de semana, houve novas festas clandestinas interditadas. Uma delas aconteceu em um barracão no bairro Estância Alvorada e reuniu 150 pessoas. O local foi palco de aglomerações por três vezes em menos de um mês. Mais um caso a ser investigado pelo MP, que aguarda o envio de dados do organizador pela Guarda Municipal, segundo informações dadas à CBN pelo promotor Sérgio Clementino.
Ainda no fim de semana, a Guarda Municipal flagrou outra festa, no bairro Morada do Sol, com 100 pessoas aglomeradas. No evento ainda foram encontrados dois adolescentes trabalhando.
E o aumento de festas clandestinas vem acompanhado de um outro crescimento: o de casos, internações e óbitos pela Covid-19. A CBN procurou a Vigilância Sanitária de Rio Preto. A chefe, Miriam Wolk revelou a incidência de aglomerações e admitiu que o município não tem conseguido atender à demanda de denúncias. Segundo ela, o Comitê de enfrentamento ao coronavírus deve estabelecer regras punitivas nos próximos dias.
De acordo com os dados mais atualizados da Secretaria Municipal de Saúde, 97 autuações originadas de festas clandestinas já foram aplicadas pela Vigilância desde o início da pandemia.
