A Polícia Civil investiga a denúncia de quem uma gata foi morta com um tiro na cabeça no bairro Mançor Daud, em Rio Preto.
O crime aconteceu na noite de sábado e foi testemunhado por uma moradora.
Ela contou à CBN que estava na varanda de casa quando ouviu um disparo.
"Me levantei e vi o vizinho entrando na casa dele com um objeto na mão. A gatinha morreu na minha frente", disse.
O animal pertence a uma advogada de 33 anos que mora na mesma rua. Ela não estava em casa, mas foi avisada do ocorrido e seguiu para o endereço. Antes da chegada da polícia, o morador apontado como autor do crime deixou a residência acompanhado da esposa.
Peritos do Instituto de Criminalísticas orientaram a advogada a levar a gatinha numa clínica veterinária para apurar se há projétil de arma de fogo alojado no corpo do animal.
Segundo a testemunha ouvida pela reportagem este é o quarto gato que morre baleado na rua, no entanto ninguém havia registrado boletim de ocorrência até o momento.
O suspeito, que é conhecido apenas como Beto, seria o único morador da rua que não possui animal de estimação. Ele teria se irritado porque a gata estava no cio e entrou no quintal dele.
O caso foi registrado como praticar ato de abuso a animais, crime previsto no Artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais que prevê detenção de três meses a um ano, e multa. A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.