O morador de rua Luís Antônio Rocha de Oliveira, de 38 anos, chegou na delegacia conduzido por guardas municipais. Eles foram acionados por um fiscal da ciclofaixa na avenida Philadelpho Gouveia Neto. Luís tinha atirado uma pedra em na vidraça de um prédio que pertence a Sucen, nas proximidades da represa municipal.
Sem
resistir a abordagem dos gcm's, o morador de rua foi encaminhado à Central de Flagrantes
para o registro do dano ao patrimônio público. A alegação era de que ele tinha
se irritado por não conseguir retirar o almoço no Serviço Social, onde costuma
pegar a refeição, por ter chegado fora do horário. O delegado de plantão,
Marcelo Parra conversou com o morador de rua.
Para
decidir o que fazer com a ocorrência, o delegado pediu para que a ficha
policial do homem fosse levantada. Ele não registrava antecedentes criminais.
O delegado decidiu então liberar o homem. Mas faltava ainda ajudá-lo em outro sentido. O morador de rua foi levado a delegacia por não ter conseguido se alimentar. Os policiais providenciaram então um lanche antes que ele fosse embora.
♪ Ouça a entrevista com o delegado.
De Rio
Preto, Rodrigo Carraro.