Um morador de rua de 28 anos foi detido na manhã deste
domingo, 17, sob acusação de praticar ato obsceno em via pública.
Segundo o boletim de ocorrência, após ser avisado pela
esposa de que um homem estava se masturbando próximo ao local de trabalho dela,
um hospital do bairro Redentora, ele foi até o endereço, na avenida marginal
Fernando Correa Pires, e comprovou a situação: o morador de rua estava com a
bermuda abaixada e o órgão genital à mostra.
A Polícia Militar foi chamada e conduziu o morador de rua
até a Central de Flagrantes.
Em depoimento, o homem afirmou que a situação é recorrente e
se comprometeu a orientar outras funcionárias do hospital a denunciar o caso na
Delegacia de Defesa da Mulher.
O morador de rua, que tem problemas mentais, negou o crime,
mas pediu desculpas. Ele não registrava antecedentes criminais.
Como o ato obsceno é considerado crime de menor potencial
ofensivo, com pena máxima de um ano de detenção, o morador de rua foi ouvido e
liberado.
Em janeiro, o Ministério Público pediu a internação
compulsória de um morador de rua de 59 anos, diagnosticado com
hipersexualização e compulsão sexual. Ele também era acusado de exibir o órgão
genital para mulheres com frequência. A medida foi necessária para proteger não
somente as mulheres, mas o próprio acusado, que corria risco de linchamento.