O juiz da Infância de Juventude, Evandro Pelarin, acatou recomendação do Ministério Público e determinou que o três adolescentes envolvidos no homicídio
do ajudante Richard Henrique de Moura sejam encaminhados a unidades da Fundação
Casa. O crime aconteceu na noite de quarta-feira, 12, no bairro Jardim Maracanã, e
repercutiu pela violência e motivação, já que alegam ter esfaqueado o rapaz por
causa do furto de um agasalho.
A decisão do magistrado vai ao encontro do que ele defende
publicamente: que menores de 16 anos respondam a crimes dolosos contra a vida
de acordo com o Código Penal.
O Estatuto da Criança e do Adolescente prevê até três anos
de internação como medida socioeducativa mais severa para atos infracionais.
Segundo o boletim de ocorrência, uma garota de 17 anos atraiu Richard para o local do crime, no bairro Jardim Maracanã, com o pretexto de um encontro amoroso. No endereço, o namorado dela de 15 anos e um amigo, de 17, aguardavam a vítima em uma emboscada. Detido, o trio afirmou ter esfaqueado Richard até a morte por causa de um agasalho. Frieza que chocou até o delegado do caso, Allan Athayde Soares.