Um casal morador do bairro Eldorado, em Rio Preto, foi vítima do mesmo golpe e só descobriu após conversarem sobre o prejuízo.
Segundo o boletim de ocorrência, ambos viram anúncios no Facebook sobre supostas empresas de crédito que ofereciam dinheiro em condições facilitadas.
Ao demonstrarem interesse na propaganda, receberam mensagens pelo WhatsApp de golpistas se passando por funcionários das financeiras.
A mulher, uma auxiliar administrativo de 49 anos, queria um empréstimo de R$ 3 mil. Mesmo desconfiada de um contrato em branco que foi orientada a assinar, ela depositou R$ 300 como suposta taxa de cartório. Quando o criminoso pediu mais R$ 550 para liberar o dinheiro, ela desconfiou.
Já o marido, um pedreiro de 52 anos, foi enganado por uma outra financeira de fachada. Ele precisava de R$ 6 mil e foi convencido a depositar R$ 1.580 como condição para receber a quantia. Quando o golpista disse que seria necessário mais R$ 2 mil, ele percebeu que foi enganado.
Outro fato em comum, e que é praxe neste tipo de golpe, é que, apesar de negociarem com uma suposta empresa de crédito, ambos realizaram depósitos em contas de pessoas físicas, cujos nomes nada tinham a ver com a identificação fornecida pelos supostos funcionários.