Uma manicure de 31 anos vai responder criminalmente por furto após utilizar o cartão virtual de uma colega de trabalho para comprar dois maços de cigarro.
As duas trabalham em um salão de beleza do bairro Santos Dumont.
Aos policiais militares que estiveram no estabelecimento, a vítima, que também é manicure e tem 28 anos, contou que recebeu uma notificação do banco sobre a utilização de seu cartão virtual, aquele que basta aproximar do equipamento para finalizar a compra, sem que seja necessário o uso de senha.
Ao pesquisar o estabelecimento onde a compra foi realizada, a vítima descobriu trata-se de uma loja de conveniência localizada na avenida Bady Bassitt e próxima ao salão.
No local, em conversa com um funcionário, ele descreveu a cliente como sendo uma colega de trabalho da vítima, principalmente por utilizar um penteado chamado “kanekalon”.
De volta ao salão, ela chamou a polícia e indicou a mulher, que confessou o crime, dizendo que após comprar os dois maços de cigarro, jogou o cartão em um bueiro.
Ela só não foi presa porque o delegado da
Central de Flagrantes considerou o “princípio da insignificância”, segundo sites
especializados, aplicado excepcionalmente nos casos em que, não
obstante a conduta, a vítima não tenha sofrido prejuízo relevante em seu
patrimônio.
