Foi sepultado nesta quarta-feira, o idoso de 77 anos que
morreu após um incêndio provocado pelo cigarro que ele fumava.
Era por volta das 05h da manhã do dia 30 de setembro quando
o aposentado Américo Tubaldin Beruzo deixou cair um cigarro aceso na cama em
que estava deitado. O idoso tinha dificuldade de mobilidade causada por um AVC
e usava sonda para urinar.
Quando o colchão pegou fogo, toda a família dormia e uma das
filhas demorou um pouco para perceber as chamas, como explica outra filha,
Tânia Beruzo.
“Minha irmã estava dormindo na sala e acordou com o barulho.
Foi uma gritaria, todo mundo levantou apavorado, tentando ajudar”, disse.
O princípio de incêndio foi controlado pelos próprios
familiares com baldes d’água. Uma viatura do Corpo de Bombeiros chegou
rapidamente ao endereço, no bairro Solo Sagrado, e o idoso foi socorrido para a
UPA Norte. Em virtude da gravidade das queimaduras, houve a necessidade de
transferência para a Santa Casa, onde o aposentado ficou internado por oito
dias. Segundo o boletim de ocorrência, ele morreu em virtude das queimaduras de
2º e 3º graus.
Tânia disse que a família não deixava o idoso com o cigarro
na cama, mas na noite anterior ele teimou e se negou a entregar o maço para a
esposa.
Seu Américo foi enterrado no cemitério Jardim da Paz. Ele
deixa seis filhos.
OUTRO CASO
Aguarda transferência para um hospital de referência em
queimados o eletricista Luciano Faleiros da Silva, de 39 anos, que sofreu
queimaduras de 2º grau no rosto, durante acidente de trabalho.
Funcionário da universidade Unip, no bairro Jardim Tarraf,
ele estava realizando manutenção no quadro de energia quando um curto-circuito
provocou queimaduras na vítima.
Faleiros está internado na UTI do Hospital de Base, mas
estável e consciente.