Um homem de 33 anos foi preso na madrugada desta terça-feira, 14, após incendiar a casa da ex-companheira.
O crime aconteceu no bairro Recanto dos 18, às margens da rodovia Décio Custódio da Silva, em Rio Preto.
Por volta das 18h, o pedreiro Paulo Cesar Alves de Freitas chegou no bar que fica ao lado da casa da vítima e passou várias horas ingerindo bebida alcoólica. Durante a permanência no local, o dono do estabelecimento viu quando o homem ligou para sua ex-companheira ameaçando a mulher de morte e dizendo que iria queimar a casa dela.
Quando Paulo deixou o bar, o comerciante sentiu cheiro de gasolina e viu que a casa vizinha estava pegando fogo. Ele testemunhou contra o homem, confirmando ter ouvido as ameaças e xingamentos contra a mulher.
Bombeiros tentaram controlar as chamas, mas o imóvel ficou totalmente destruído. O telhado da casa cedeu.
Policiais militares encontraram o pedreiro, que negou ter sido o autor do incêndio.
Com base na versão da vítima, que disse sofrer ameaças frequentes, e no testemunho do comerciante, o delegado Roberval Macedo prendeu o pedreiro em flagrante por incêndio, violência doméstica, ameaça e injúria.
Não aceitava o fim
A reportagem da CBN telefonou para a moradora na manhã desta terça-feira.
A mulher tem 31 anos e um casal de filhos com 11 e 14 anos. Ela disse que foi casada com Paulo durante um ano e três meses e que o relacionamento acabou há 20 dias.
Desde então o homem incomoda a vítima com telefonemas e ameaças, que se estenderam aos filhos da mulher.
A família morava de aluguel no endereço e absolutamente tudo foi consumido pelo fogo: móveis, eletrodomésticos e roupas.
Mãe e filhos dormiram na casa de um familiar e contam com doações para recomeçar a vida.
Quem tiver roupas, móveis, utensílios, geladeira ou fogão em condições de uso, pode telefonar para Thaíse no número 98122-9612.
Outro caso
Na mesma noite, um ferramenteiro de 53 anos foi preso por violência doméstica e lesão corporal contra a própria filha, de 22 anos.
O caso aconteceu no bairro Vista Alegre, em Rio Preto.
Guardas Municipais faziam patrulhamento pelo local quando a vítima pediu socorro aos agentes. Ela apresentava lesões na boca e no olho.
Aos guardas, o homem assumiu as agressões dizendo que perdeu a cabeça durante uma discussão banal. Na delegacia ele negou o crime.