As polícias Civil e Militar instauraram inquérito para investigar as circunstâncias de um homicídio decorrente de intervenção policial ocorrido nesta quinta-feira, em Rio Preto.
Os cabos Bruno Siqueira e Flávio Félix realizavam patrulhamento pelo bairro João Paulo II quando, segundo eles, receberam denúncia anônima acerca de um homem que estaria armado nas imediações.
Quando a dupla passava pela rua Paulo Campos de Araújo, o desempregado Weslei Fernando Faria, de 36 anos, teria corrido para dentro de uma residência.
Ele foi perseguido e, no fundo do quintal, houve uma troca de tiros, sendo que Weslei foi atingido no peito por dois disparos. O homem morreu no local.
Diferente da última ocorrência de confronto, em que o comando da Polícia Militar determinou a apreensão de todas as armas para investigação, desta vez a coleta das provas foi procedida pela Polícia Civil, através do Instituto de Criminalística, sendo as duas pistolas “ponto 40” institucionais e um revólver de calibre indefinido, supostamente de propriedade do morto.
Weslei, que registrava passagens por roubo, tráfico de drogas e apropriação indébita, não morava no endereço em que foi baleado, mas a dois quilômetros do local, no bairro Jardim do Lago, segundo consta em sua qualificação.
Com relação aos pms, o cabo Flávio Félix está envolvido em, pelo menos, outras duas ocorrências de homicídio decorrente de intervenção policial.
Este é o 13º homicídio registrado esse ano, em Rio Preto.
