Um homem foi morto na madrugada desta sexta-feira, 02, após perseguição e troca de tiros com policiais militares.
Jonathan José Lemes Rodrigues, de 28 anos, dirigia um Corsa Classic pela avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira. A placa de Jaboticabal despertou a atenção de policiais que faziam patrulhamento de moto.
Foi ordenado que o motorista parasse, mas ele ignorou o pedido e acelerou.
Houve perseguição por aproximadamente 12 quilômetros. Rodrigues ingressou na rodovia Washington Luís e no trajeto acabou batendo na traseira de uma viatura da Polícia Rodoviária Estadual, que capotou.
Ao descer do veículo, ele trocou tiros com os policiais militares e acabou morto. Pelo menos três disparos atingiram o corpo de Rodrigues: dois no peito e um no braço.
No carro foram encontrados 42 pinos de cocaína, 51 pedras de crack, 32 comprimidos de ecstasy e 30 gramas de maconha.
Ao lado do corpo estava um revólver calibre 38 com cinco cápsulas deflagradas.
Além do registro de homicídio decorrente de oposição à intervenção policial, o delegado Marcelo Parra incluiu no boletim de ocorrência o crime de usurpação de função pública, em virtude da apreensão - realizada por oficiais da PM - das armas de dois policiais que efetuaram os disparos contra o suspeito. Legislação semelhante da Polícia Civil e Polícia Militar tem provocado 'conflito de procedimento' entre as duas instituições. O Ministério Público, através do promotor José Márcio Rosseto, está tentando resolver o imbróglio.
Outra divergência da ocorrência é que policiais militares dispararam para jornalistas, através de mensagens pelo WhatsApp, que um passageiro que estava no carro fugiu pelo mato. Informação desconhecida pela Polícia Civil.
Na tarde desta sexta-feira, 02, o corpo de Jonathan foi levado para Jaboticabal.
As circunstâncias da morte serão investigadas.
