Após pressão popular, a
Polícia Civil de Mirassol decretou, neste deste
domingo (30), a prisão temporária de um homem de 31 anos acusado de estuprar a enteada, uma criança
de apenas 7 anos. A prisão aconteceu depois de um protesto organizado por familiares e moradores da cidade em frente à delegacia. Isso porque no sábado ele chegou a
ser detido e prestou depoimento confessando que abusava da menina, mas foi
liberado em seguida. Como o último abuso teria ocorrido há alguns dias, o delegado entendeu que não configurava mais prisão em flagrante, o que gerou revolta na população.
O estupro foi descoberto no sábado (29) quando a mãe da criança pegou escondido, durante a madrugada, o celular
do companheiro e viu fotos da filha sendo violentada sexualmente por
ele.
Assustada, ela colocou o celular no mesmo lugar para que o homem, com quem tem relacionamento há
quatro anos, não desconfiasse de nada. Questionada pela mãe, a criança negou em um
primeiro momento que era abusada do padrasto, mas depois confessou que era estuprada diariamente dentro da casa da família.
Pela manhã, a mulher foi com
a filha para a casa de uma amiga, que é madrinha da vítima e pediu ajuda
para denunciar.
Policiais foram até a residência do casal e encontraram o homem. Ele confessou o crime e afirmou que os atos começaram a acontecer em abril porque a menina havia procurado por ele e ele "não teria conseguido resistir". O homem ainda confirmou que os estupros aconteciam dentro da própria casa. O padrasto foi levado para depor na Delegacia da cidade e teve o celular apreendido. O Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar o caso.
A criança foi encaminhada para o Hospital de Criança e Maternidade de Rio Preto onde passou por exames.
Em virtude da liberação do estuprador, a manifestação no domingo começou por volta das 14h e terminou no fim do dia com a prisão temporária do homem.
O caso foi registrado como estupro de vulnerável e utilizar-se de criança em cena de sexo explícito.