A Delegacia de Defesa da Mulher vai instaurar inquérito para investigar uma denúncia de agressão em que uma entregadora foi atacada pelo dono de uma lanchonete ao cobrar o pagamento devido pelas corridas realizadas. Ela teve um dos dedos da mão quebrado ao se proteger de uma cadeirada.
A agressão aconteceu em uma pastelaria localizada no Jardim Yolanda.
A vítima, que tem 35 anos, explicou à polícia que prestou serviços de entrega para o comerciante por vários dias, mas sempre ao final do turno ele reclamava do valor a ser pago, dizendo que era alto e que não tinha dinheiro para pagar as corridas.
No último domingo, o comerciante decidiu que iria pagar o que ele “achava justo” e, após ofender a motogirl, jogou nela uma nota de R$ 100 como forma de humilhá-la.
Mas a mulher disse que não sairia da lanchonete sem receber o valor devido, que seria de R$ 150, dando início a uma discussão que teria sido presenciada por clientes e funcionários.
Em dado momento, segundo a vítima, o comerciante a empurrou para fora da loja, gritando “vaza, vaza, vaza!” e, com a negativa da entregadora em deixar o local sem o dinheiro das corridas, ela acabou agredida com uma cadeira. Para se defender do golpe, a mulher colocou o braço direito na frente e quebrou um dedo.
Ela decidiu registrar boletim de ocorrência após tomar conhecimento de que o comerciante proferiu ameaças e ofensas contra ela em grupos de entregadores. O áudio será gravado em CD e entregue na DDM.
