A DIG pediu e a Justiça decretou a prisão temporária do caseiro Reidinaldo Silva, de 33 anos, suspeito de atear fogo contra uma travesti na madrugada do último domingo,25.
Ele procurou a delegacia na noite do mesmo dia dizendo que Hilari, como é conhecida, chegou na pensão onde mora por volta das 07 horas da manhã, embriagada e com várias queimaduras pelo corpo. Ela teria dito que fazia programa na avenida Cenobelino de Barro Serra quando dois ou três homens jogaram álcool em seu corpo e atearam fogo.
Reinaldo disse que Hilari dormiu e acordou por volta das duas horas da tarde sentido fortes dores, por isso foi socorrida por ele para o Hospital de Base.
O caseiro foi qualificado como testemunha em boletim de ocorrência por tentativa de homicídio.
Devido a falta de indícios na avenida e de testemunhas presenciais, o delegado Vander Solgon desconfiou da versão e descobriu que houve um desentendimento na pensão entre Hilari e duas pessoas.
A suspeita recai sobre o próprio caseiro que vai ficar preso por 30 dias até a conclusão do inquérito.
Com queimaduras de terceiro grau na cabeça, tórax e braços, Hilari foi transferida para um hospital de Bauru onde permanece internada em estado grave.