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Sábado, 22 de Dezembro de 2018 às 13:15

DIG encontra corpo e prende homem que matou Luana Mendes

Moradora de Mirassol, a jovem estava desaparecida desde quarta-feira, 19.

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Foi preso na madrugada deste sábado, 22, por investigadores da DIG, um motorista de aplicativo, de 32 anos,  apontado como autor da morte da manicure Luana Mendes, de 20 anos. Anderson Padilha Zanelatto era ex-namorado da vítima.

Moradora de Mirassol, a jovem estava desaparecida desde a manhã de quarta-feira, 19, quando saiu para trabalhar.

O corpo dela foi encontrado na noite de sexta-feira, abandonado em uma estrada de terra do bairro Recanto de Alá, em Mirassol.

O delegado Alceu Lima de Oliveira Júnior já suspeitava da morte de Luana e, antes mesmo que o corpo fosse encontrado, tinha pedido a prisão temporária do suspeito.

"As investigações apontaram que ele era possessivo, ciumento. Além de registrar ocorrências relacionadas com mulheres".

Os investigadores também tinham pistas sobre onde poderia estar o corpo e seguiram para a estrada, na área rural de Mirassol.

Luana foi encontrada próximo a entulhos de construção. Apesar do estado de decomposição do corpo, foi possível constatar que a jovem apresentava graves ferimentos na cabeça.

Zanelatto foi preso na madrugada deste sábado, enquanto fazia corrida pelo aplicativo, na avenida Nossa Senhora da Paz, em Rio Preto.

"À princípio, ele negou a autoria. Mas ainda no trajeto para a DIG foi confrontado com as provas e acabou assumindo que matou a Luana", disse o delegado.

Em depoimento, o homem afirmou que ofereceu carona para a vítima, na tentativa de reatar o relacionamento. No trajeto, a jovem teria dito que pretendia voltar com o ex-marido, pai da filha dela, porque ainda nutria sentimento por ele. Houve uma discussão e, inconformado, Zanelatto estrangulou Luana com um fio de carregador de celular.

Em seguida, pegou um bloco de concreto abandonado em meio aos entulhos da estrada e lançou várias vezes contra a cabeça da vítima.

Ainda segundo o delegado, o homem tentou desviar o foco das investigações.

"Depois de matar a ex-namorada, ele utilizou o celular da Luana para mandar mensagens para familiares dela. Passando-se pela jovem, escreveu que ele negou carona para ela e que por isso solicitou transporte particular via aplicativo. Foi daí que surgiu essa história de que a vítima tinha desaparecido depois de pegar um Uber. Mas ela já estava morta", concluiu.

Alceu vai indiciar o autônomo por homicídio triplamente qualificado por feminicídio, motivo fútil e mediante recurso que impediu defesa da vítima.

Em seu perfil na rede Facebook, Zanelatto publicou "relacionamento sério" no dia 01 de outubro. Luana comenta a publicação com uma figurinha de "menina apaixonada".


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