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Terça-Feira, 27 de Abril de 2021 às 10:05

Delegado começa a ouvir testemunhas sobre a morte de travesti em Cedral

Responsável pela investigação, Marcelo Ferrari disse que Emanuelly Castro (foto) foi vista pela última vez no sábado, 24. "Estava em um bar nas proximidades quando atendeu uma ligação e saiu a pé", afirmou.

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A Polícia Civil de Cedral começa a ouvir, nesta terça-feira, 27, pessoas que podem acrescentar informações importantes à investigação sobre a causa da morte da travesti Emanuelly Castro, de 36 anos, cujo corpo foi encontrado ontem em uma área verde da avenida Santa Bárbara, no bairro Vila Galante.

Crianças corriam atrás de pipa quando, ao entrarem na vegetação, viram uma pessoa caída de rosto em uma poça d’água. A princípio, equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada para atender ocorrência de afogamento, mas o local era muito raso para ensejar a morte nessa circunstância.


Segundo o delegado Marcelo Ferrari, o caso é tratado como morte suspeita.

“Não havia sinal de violência no corpo, apenas uma lesão na testa, que pode ser decorrente de uma queda. Por isso, somente o laudo necroscópico poderá aferir a causa da morte”, disse.

Pessoas ouvidas informalmente pelo delegado disseram que Emanuelly foi vista pela última vez no sábado, 24, em um bar localizado a quatro quarteirões do endereço onde o corpo foi encontrado.

Ela atendeu uma ligação no celular e saiu do bar a pé.

Além da oitiva de testemunhas, imagens de câmeras serão analisadas a fim de apurar se a vítima se encontrou com alguém nas imediações.

O delegado não descarta a hipótese de que Emanuelly possa ter sido morta durante um encontro. "Inclusive, em outro local, e o corpo ter sido abandonado onde foi encontrado", disse.

Ela era natural de Cedral, mas estava morando em Ribeirão Preto. Nas redes sociais, amigos disseram que Emanuelly estava feliz e retornou à cidade apenas para buscar pertences pessoais.

Ela será sepultada na tarde desta terça-feira, 27, no cemitério municipal da cidade.


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