O presidente do Conselho de Ética da Câmara de Rio Preto,
vereador Paulo Pauléra (Progressistas), acatou as denúncias de quebra de decoro
parlamentar contra João Paulo Rillo (PSOL), nesta sexta-feira. O psolista usou
a palavra “canalhas” durante a sessão do dia 30 de março, ao manifestar repúdio
à reprovação da criação do Conselho de Diversidade Sexual e de Gênero, de
autoria do Executivo.
A comissão de inquérito formada é composta por Anderson
Branco (PL), Bruno Marinho (Patriota) e Celso Peixão (MDB). A primeira reunião
do grupo foi agendada para o dia 22 de abril. A partir de agora, eles terão 15
dias para investigar as denúncias apresentadas pelos vereadores novatos Odélio
Chaves (Progressistas), Bruno Moura (PSDB) e Cabo Júlio Donizete (PSD). Dentro do
prazo também deverá ser analisada a defesa de Rillo.
As punições aplicadas ao parlamentar pode ser advertência,
censura, suspensão ou cassação do mandato, de acordo com o Regimento Interno da
Câmara.
A denúncia feita pelos vereadores novatos, no dia 8 de
abril, se refere aos fatos registrados na sessão do dia 30 de março quando 12
parlamentares votaram contrários a proposta de criação do Conselho de
Diversidade Sexual e de Gênero. Além de Odélio Chaves, Bruno Moura e Cabo Júlio
Donizete, também reprovaram o projeto Anderson Branco (PL), Robson Ricci
(Republicanos), Karina Caroline (Republicanos), Rossini Diniz (PL), Paulo
Paulera (Progressistas), Celso Peixão (MDB), Jorge Menezes (PSD), Jean Charles
(MDB) e Francisco Júnior (DEM). Apenas Rillo e Renato Pupo (PSDB) votaram
favoráveis. Bruno Marinho e Cláudia de Giuli (MDB) não estavam presentes no
momento da votação. O Presidente da casa, Pedro Roberto, não vota.
O único membro do Conselho de Ética que não participou da reunião foi Jorge Menezes.
Beatriz Menegildo