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Terça-Feira, 27 de Setembro de 2016 às 03:45

Comerciante é acusado de humilhar cadeirante em relojoaria

Aposentado comprou um relógio que não funcionou e pediu o dinheiro de volta. Notificado pelo Procon, comerciante disse que se o cliente não fosse aleijado, lhe daria uma surra.

Duração: 01:06

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Um aposentado de 59 anos, cadeirante, registrou um boletim de ocorrência contra o dono de uma relojoaria após ser humilhado durante a troca de um produto que apresentou defeito.

A vítima contou em depoimento que comprou um relógio no estabelecimento localizado na Vila Zilda, em Rio Preto, e que logo depois o produto não mais funcionou.

Conforme estabelecido no Código de Defesa do Consumidor, ele pediu o dinheiro de volta, mas o comerciante negou, então o aposentado precisou procurar o Procon para ter seu direito garantido.

Após ser notificado pelo Programa de Proteção, o comerciante devolveu o dinheiro ao cliente, mas mediante ofensas.

Segundo a vítima, ele disse que só não lhe daria uma surra porque era aleijado e imitou o cliente chamando-o de gago.

O caso foi registrado como injúria, ou seja, ofender a dignidade de uma pessoa.

A vítima demonstrou interesse em representar criminalmente contra o comerciante.

De Rio Preto, Joseane Teixeira.

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