APERTE O PLAY E OUÇA A REPORTAGEM COMPLETA COM FALAS DO MÉDICO PNEUMOLOGISTA SÉRGIO MUSOLINO E DEMAIS PERSONAGENS.
A chegada do frio sempre
mereceu atenção, pois é neste período que muitas pessoas acabam ficando doentes
com as mudanças climáticas. O tempo seco e a baixa umidade relativa do ar são
fatores que contribuem para o aumento das alergias respiratórias devido à alta
concentração de poluentes na atmosfera. Com isso, o corpo pode ficar mais fraco,
o que pode causar o aparecimento de doenças como a asma, bronquite, rinite e
sinusite, ou o agravamento delas. Mas, a chegada do frio em 2020 preocupa mais,
porque além das doenças respiratórias já conhecidas o mundo está lidando com a
Covid-19.
Se antes as pessoas que
possuem alguma dessas doenças já redobravam o cuidado nesta época do ano, com o
novo vírus circulando a preocupação aumentou. Dona Elisabete Hernandez tem
bronquite, inflamação dos brônquios pulmonares que surge devido a uma
alergia ou infecção respiratória e que leva ao surgimento de sintomas como
dificuldade para respirar. Ela conta que não gosta do frio porque os sintomas
pioram. Além disso, ela diz que em meio à pandemia tem tido mais precaução.
O empresário Jair Vilas
Boas tem asma. Ele faz o uso da bombinha dilatadora dos brônquios, objeto muito
utilizado pelos asmáticos. Durante o frio e com a pandemia, ele aumentou a
frequência do uso.
Segundo o pneumologista
Rafael Musolino, as infecções e alergias aparecem mais durante o frio. Uma
pessoa que sofre de alguma doença respiratória pode ter o quadro agravado pela
Covid-19 caso contraia o coronavírus.
O médico explica que a
principal orientação é manter o protocolo de higiene e evitar novos contágios.
As medidas valem para todas as pessoas: as que possuem e as que não possuem
doença respiratória.
De acordo com dados mais
recentes da Organização Mundial da Saúde, as alergias atingem, em média, 30%
da população mundial. Além disso, a maior circulação de vírus e do resfriado
influenciam diretamente no aumento de doenças do aparelho respiratório. Os
especialistas orientam que se sentir falta de ar ou algum desconforto
respiratório, a pessoa deve procurar uma unidade de saúde.