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Sexta-Feira, 02 de Julho de 2021 às 10:18

Chegada do frio é sinônimo de 'pesadelo' para quem vive nas ruas ou em barracos

Dados da Secretaria de Assistência Social mostram que em Rio Preto 839 pessoas vivem nas ruas. E mesmo quem tem um teto, como os moradores da favela da Vila Itália, relatam sofrimento com as noites frias

Duração: 05:01

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Após a conclusão da reportagem, a Secretaria de Assistência Social divulgou que ampliou o atendimento durante o inverno a pessoas em situação de rua. O Acolhimento Imediato e Emergencial prevê a criação do alojamento provisório no ginásio Antônio Natalone, que fica na avenida Duque de Caxias, às margens do lago 2 da Represa Municipal. 

Inicialmente, o espaço foi preparado para receber 40 pessoas que terão direito a pernoite (com colchões, lençóis e cobertores), banho, kits individuais de higiene e alimentação. A capacidade do local permite, ainda, dobrar essa oferta caso a demanda aumente ao longo dos próximos dias. Os acolhidos poderão pernoitar no local, ficando das 18 horas às 7 horas do dia seguinte.


"O principal objetivo é a proteção da vida dessas pessoas, que estão mais expostas e vulneráveis ao frio, por meio da oferta deste acolhimento. Além disso, a ação também é uma oportunidade para sensibilizá-los a respeito dos outros serviços ofertados pela rede de Assistência Social e Saúde", comentou a secretária da Assistência Social de Rio Preto, Helena Marangoni. 

Lembrando que o trabalho de sensibilização para a saída das ruas é feito diariamente pelas equipes de abordagem social, com acolhimentos na Casa de Cirineu (com 85 leitos) e no Albergue Noturno (com 48 leitos).

A iniciativa conta com o apoio do Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus, da Pastoral do Povo em Situação de Rua e da Comunidade Só Por Hoje, além do Fundo Social de Solidariedade, da Guarda Civil Municipal (GCM) e das secretarias de Esportes e de Saúde.

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