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Quinta-Feira, 31 de Outubro de 2019 às 18:08

Caseiro que matou duas mulheres é condenado a 48 anos de prisão

Jurados aceitaram integralmente a denúncia de duplo homicídio quadruplamente qualificado.

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O caseiro Josimar Batista Prado foi condenado a 48 anos de prisão pelos homicídios de Clarice Tomé de Souza Costa e Eliana Costa. As vítimas eram cunhadas.

O crime aconteceu em abril do ano passado, na fazenda onde as vítimas trabalhavam, às margens da estrada vicinal Décio Custódio da Silva, entre Rio Preto e Ipiguá.

O conselho de sentença, formado integralmente por homens, aceitou as quatro qualificadoras da denúncia de homicídio: motivo torpe, meio cruel, recurso que impediu a defesa das vítimas e feminicídio. A pena de 48 anos refere-se a 24 anos de cada vítima.

Apesar da condenação, o motivo do crime bárbaro que chocou a cidade não foi revelado pelo réu, que negou a autoria do duplo assassinato.

Josimar foi representado pelo criminalista mineiro Lúcio Adolfo da Silva, que ganhou notoriedade nacional após defender o goleiro Bruno Fernandes e o narcotraficante Fernandinho Beira-Mar.

Durante sua fala em plenário, o defensor colocou em dúvida todas as provas apresentadas que apontam a autoria do duplo homicídio para Josimar. À rádio CBN, ele afirmou que vai pedir a anulação do Júri Popular com base nos mesmos argumentos, que serão enumerados em reportagem  completa a ser publicada nesta sexta-feira.

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