Policiais militares do 9º Baep identificaram uma residência, na zona norte de Rio Preto, que era utilizada por traficantes para prensar entorpecentes. Enquanto a equipe vistoriava o imóvel, um casal passou devagar de carro e acabou despertando a suspeita dos pms. No veículo que eles ocupavam havia sete pacotes de cocaína à granel. As circunstâncias indicam que eles pretendiam prensar a droga, mas acabaram surpreendidos pela presença da Polícia Militar na casa. O casal, ambos jovens de 21 anos, foi preso.
Segundo os policiais que participaram da ocorrência, eles realizavam patrulhamento pelo bairro Dom Lafayete quando o ocupante de um Gol pareceu nervoso, o que ensejou a abordagem. No veículo havia uma porção fragmentada de maconha dentro de uma embalagem individual de lanche. Questionado, o ajudante de serralheiro, de 26 anos, alegou ser usuário. No entanto, teria confessado que em sua casa, no Mini Distrito Centenário da Emancipação, havia uma prensa hidráulica que era utilizada para compactar entorpecente.
Os policiais seguiram para o local e, além da prensa, encontraram duas balanças de precisão e rolos de plástico filme.
A Polícia Civil foi comunicada e determinou que o imóvel fosse preservado para perícia.
Os pms aguardavam a chegada dos peritos quando um casal passou de carro em frente à casa e despertou suspeita.
Abordados, confessaram que frequentavam o imóvel há dois anos para prensar cocaína. No carro havia 6,5 kg da droga. Eles foram presos em flagrante.
Com relação ao morador, ele negou ser traficante e afirmou que oferecia a prensa somente para ganhar dinheiro, alegando desconhecer que o equipamento era utilizado em atividades ilícitas. Por não possuir nada de ilegal, além da droga para consumo pessoal, o rapaz foi liberado, no entanto, sua conduta será investigada pela Polícia Civil.
Mais cocaína
Na mesma noite, outra equipe do 9º Baep patrulhava o bairro Parque da Cidadania quando um morador denunciou uma casa como sendo ponto de venda de drogas.
No endereço, os policiais foram recebidos por uma idosa, a qual alegou morar na casa em companhia da filha e dos netos.
Em vistoria, os pms encontraram um tijolo de cocaína escondido dentro de uma mochila escolar cor-de-rosa.
A filha da idosa, uma manicure de 33 anos, assumiu a propriedade da droga.
Ela teria dito que recebeu a cocaína em comodato (pega de graça e paga após a venda) de uma mulher da baixada santista.
O tijolo, segundo ela, está avaliado em R$ 13 mil.
Alegando dificuldades financeiras, a manicure explicou que pretendia separar a cocaína em porções menores para revender a usuários.
