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Joseane Teixeira
A mãe de uma bebê de sete meses com problemas de malformação estrutural está enfrentando dificuldades para conseguir transporte gratuito que leve a filha para tratamento no Hospital das Clínicas, em Ribeirão Preto.
A pequena Alice de Oliveira Costa nasceu com malformação das vértebras da coluna, escoliose congênita e ausência da costela cervical.
A mãe dela, Viviane Bastista de Oliveira, diz que realizou o pré-natal no Hospital da Criança e Maternidade, mas os exames de ultrassom não diagnosticaram o problema.
A mulher conta que após 12 dias do nascimento, questionou o pediatra sobre a curvatura do corpo da bebê, e desde então ela passa por acompanhamento ambulatorial no setor de neuropediatria do HCM. Segundo Viviane, a médica responsável, Regina Albuquerque, indicou tratamento em Ribeirão, onde há Hospital Especializado em coluna.
Sem dinheiro para custear as viagens, Viviane procurou a Prefeitura para tentar transporte gratuito, mas o fornecimento do serviço foi condicionado a uma autorização assinada pela neuropediatra de Rio Preto que, segundo a mãe, afirmou que só vai assinar durante consulta médica. Ocorre que a bebê está na fila de espera para a especialista, sem previsão de data.
Alice tem retorno no Hospital das Clínicas na próxima quinta-feira, dia 09 e no dia 15. Nas visitas anteriores, Viviane fez campanha nas redes socias e entre amigos para custear a viagem e uma consulta particular com um neuropediatra de Ribeirão.
A reportagem questionou o HCM sobre o porquê da negativa em assinar o formulário, uma vez que a médica que já conhece o caso. Procurou também a Secretaria de Saúde de Rio Preto para entender o que é esse termo a ser preenchido que autoriza o transporte e se é possível agendar uma consulta de urgência no HCM para que a bebê não perca o dia da consulta em Ribeirão.
Nota à imprensa
O Ambulatório de Especialidades (AE) de Rio Preto informa que Viviane, mãe da paciente Alice, que está em tratamento na especialidade de neurologia pediátrica de nossa instituição, buscou voluntariamente um outro centro de saúde em Ribeirão Preto para dar continuidade aos cuidados da filha. O AE tem equipes médicas e multiprofissionais qualificadas para dar continuidade ao atendimento das necessidades da paciente em nossa entidade, caso este seja o desejo da mãe.
No entanto, a Fundação coloca-se à disposição para conversar com a mãe da paciente e dar continuidade ao tratamento que A.O.C já faz aqui no complexo da Funfarme.