Dois criminosos que tinham acabado de roubar uma caminhonete em Bady Bassitt foram mortos pela Polícia Militar na noite desta segunda-feira, 13, após troca de tiros no bairrro Bosque Verde, em Rio Preto. Um deles, reeducando do CPP de Pacaembu, estava em saidinha temporária.
O assalto aconteceu por volta das 22h. Armados, a dupla invadiu o pátio de um posto de combustíveis em Bady Bassitt e rendeu um frentista de 44 anos, de quem exigiu dinheiro e uma caminhonete de sua propriedade, uma Silverado 97. Eles fugiram com o veículo e R$ 300 do caixa.
A Polícia Militar foi acionada e uma viatura que saiu de Rio Preto visualizou a caminhonete no contrafluxo da BR 153. A equipe fez o retorno e acompanhou a Silverado à distância, sem acionar a sirene e o giroflex.
Já na avenida Nossa Senhora da Paz, os policiais deram ordem de parada, mas o motorista acelerou, dando início a uma perseguição que acabou em uma rua sem saída da estância Bosque Verde. Na tentativa de escapar, os bandidos saíram do veículo atirando nos pms.
Os policiais revidaram e os ladrões foram mortos com tiros no peito. Eles não portavam documentação.
Na delegacia, o frentista rendido pelos ladrões disse ter visualizado no arquivo captado por câmeras que a dupla chegou no local em um Corsa Classic prata.
Sem saber da morte do companheiro, Jaqueline Eugênio dos Santos, de 27 anos, compareceu na Central de Flagrantes a fim de saber da prisão de Rildon Santiago da Silva, 47.
Ela chegou na delegacia dirigindo justamente um Corsa Classic com as mesmas características e, indagada, acabou confessando participação no assalto, dizendo que deixou o companheiro e um comparsa conhecido como 'Dé' no local dos fatos. Foi a partir da mulher que as polícias Civil e Militar conseguiram identificar os mortos.
Ainda de acordo com Jaqueline, o companheiro tinha sido colocado em liberdade há 30 dias, após cumprir pena por roubo, e o comparsa, beneficiado com saída temporária, não retornou à unidade prisional.
Reincidente
Rildon foi preso em 2011 com outros dois comparsas após render três pessoas de uma mesma família para roubar a caminhonete ocupada por eles, uma Hilux.
O crime aconteceu na cidade de Tupã.
Em depoimento, as vítimas disseram que a caminhonete foi fechada por um veículo Versalles com três ocupantes, sendo que dois deles desceram armados, anunciaram o assalto e exigiram que o casal sentasse no banco de trás, junto com uma idosa de 73 anos, mãe do motorista.
Eles foram levados para uma área rural da cidade, onde tiveram as mãos e os pés amarradas com fita adesiva. Ficaram em poder de um dos criminosos, enquanto Rildon fugia com a Hilux.
A intenção dos bandidos era vender o veículo no Paraguai, mas Rildon capotou a caminhonete durante o trajeto, no estado do Paraná e foi resgatado pelo motorista do Versalles.
O comparsa que estava em poder das vítimas acabou deixando o local, com medo de ser descoberto.
A identificação dos criminosos foi possível após trabalho de investigação da Polícia Civil. Um dos comparsas foi filmado por câmeras ao utilizar cartões de crédito das vítimas enquanto Rildon colocou um chip cadastrado em seu nome no aparelho celular roubado. Eles confessaram o crime e indicaram a participação do terceiro integrante.
