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Quinta-Feira, 06 de Maio de 2021 às 10:44

Adolescente confessa ter atraído idoso para fábrica onde ele foi morto

Waldemar Mazetti, de 70 anos, foi enterrado em uma cova rasa após ser estrangulado com um cinto. O objetivo do crime, segundo a menor, era roubar o aposentado para usar crack. Ela indicou a participação de um comparsa.

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Uma adolescente de apenas 15 anos foi apreendida após confessar participação no assassinato do aposentado Waldemar Mazetti, de 70 anos, cujo corpo foi encontrado nesta quarta-feira, 5, enterrado no terreno de uma fábrica abandonada, em Guapiaçu.

Segundo uma sobrinha, o idoso estava desaparecido desde terça-feira, quando saiu de casa de manhã para dar uma volta e não retornou.

“Quando deu a hora do almoço e ele não apareceu, já ficamos preocupados, porque isso nunca aconteceu. Ainda assim, procuramos em vários locais antes de decidir  ir até a delegacia, por volta das 19h. Mas nos orientaram esperar 24 horas para registrar boletim de ocorrência de desaparecimento”, disse.

Por volta das 16h de ontem, um neto do idoso soube por uma moradora que estava correndo um boato na cidade sobre um corpo enterrado em uma fábrica desativada.

A família correu para o local e confirmou o fato. A bota do aposentado estava no terreno, próximo a uma terra “mexida”.

A Polícia Civil foi acionada e peritos constataram que, na cova rasa, estava o corpo do idoso, enrolado em uma coberta.

O homem teve o pescoço estrangulado com um cinto e as mãos amarradas.

No barracão da fábrica havia marcas no chão do que indica ser um corpo arrastado.

O delegado Marcelo Ferrari já iniciava as investigações quando uma mulher compareceu à delegacia acompanhada da filha adolescente. Chorando, ela disse que a menor confessou participação no homicídio, sendo a responsável por atrair o aposentado até a fábrica. Segundo a adolescente, Waldemar foi assassinado por um comparsa, que é morador de rua.

O objetivo da dupla era roubar o idoso para comprar crack. Eles fugiram com R$ 70 da vítima.

A adolescente foi apreendida e a polícia procura pelo comparsa, identificado como José Breno.

Com os novos detalhes, o caso passa a ser tratado como latrocínio - roubo seguido de morte.

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