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Segunda-Feira, 19 de Outubro de 2020 às 10:20

A maior da história

Mirassol quebra recorde e faz principal goleada dele em todos os tempos contra o Nacional-PR na Série D. Fotos: Marcos Freitas/Agência Mirassol FC

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O Mirassol voltou a fazer história em 2020. Depois de aplicar a maior goleada de todos os tempos do clube no Paulistão contra Botafogo por 6 a 0 em Ribeirão e repetir o placar no Brasileiro Série D diante do Toledo, o ‘Leão’ bateu o recorde de novo. No sábado (17), o ‘Maião’ foi novamente palco da maior goleada da história: 8 a 0 em cima do Nacional-PR. Fabrício Daniel, o centroavante, foi o destaque da partida com três gols marcados.

Cássio Gabriel, França (duas vezes), Léo Artur e Elton completaram o placar para o Mirassol em jogo que ainda teve os goleiros Zé Carlos (Nacional) e Jeferson fazendo boas defesas durante os 90 minutos. A marca histórica levou os mirassolenses para o segundo lugar do grupo A-7 com 12 pontos. Mas o equilíbrio marca a disputa nesta chave. A Ferroviária lidera com 14 e mais três equipes vem junto com o ‘Leão’ com 12 pontos: Cascavel, Bangu e Cabofriense (todas perdem no saldo de gols).

O técnico Eduardo Baptista falou sobre a importância de entrar para a história do Mirassol. “Importante. E é difícil fazer oito gols. Difícil você criar. Mas, criamos, fizemos oito gols, criamos mais situações. Acho que é fazer um futebol ofensivo, que você possa chegar e o futebol também que você sem a bola, possa marcar, roubar logo essa bola e ter a intensidade que a gente quer”, destacou.

Em relação ao adversário, que priorizou o estadual mandando uma equipe reserva e com apenas três jogadores no banco, o treinador afirmou que não é problema do Mirassol. “Acho que independente do adversário. A gente não tem que se preocupar com ele. Tem que se preocupar com a atuação. Acho que é uma equipe que buscou sempre o gol, gols com jogadas trabalhadas e o Mirassol não tem nada a ver com o problema dos outros. Acho que a gente tem que fazer o nosso jogo independente do que venha. Esse mesmo time dificultou para outras equipes. A gente teve na mesma chave a Cabofriense que ganhou do Toledo, que não tem nenhum ponto, no último minuto. Então se você não fizer o jogo, se você não respeitar e não estar organizado as coisas não acontecem”, cravou.

 

EVOLUÇÃO

Questionado sobre o que o time melhorou do empate no Rio para esta partida, o comandante fez elogios aos atletas. “Uma equipe que buscou o gol. Nós falamos 'respeitar o adversário é você jogar'. Acho que buscou, criou bastante chances, as movimentações. O Netto entrou bem, os que entraram, Léo Artur, muito bem. Jogadores que a gente tem colocado e trabalhado e tem dado uma resposta positiva. Acho que o importante é isso: se acostumar a fazer gol, se acostumar. Vamos jogar. Independente do que venha pela frente”, encerrou Eduardo Baptista.

O Mirassol goleou e entrou para a história com Jeferson; Vinícius, Danilo Boza, Elton e Luiz Henrique (Frank); Daniel (Moreli), Eduardo (Alison) e Cássio Gabriel (Minho); França (Léo Artur), Neto e Fabrício Daniel.

SEQUÊNCIA

Os mirassolenses retornam a campo na próxima quinta-feira. Às 15h30 Nacional e Mirassol se enfrentam novamente na abertura do segundo turno da primeira fase do Brasileiro Série D. A partida está marcada para o Estádio Erich Georg na cidade de Rolândia (PR).


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