O
Mirassol voltou a fazer história em 2020. Depois de aplicar a maior goleada de todos os tempos do clube no Paulistão contra Botafogo por 6 a 0 em Ribeirão e repetir o
placar no Brasileiro Série D diante do Toledo, o ‘Leão’ bateu o recorde de novo.
No sábado (17), o ‘Maião’ foi novamente palco da maior goleada da história: 8 a 0 em
cima do Nacional-PR. Fabrício Daniel, o centroavante, foi o destaque da partida
com três gols marcados.
Cássio
Gabriel, França (duas vezes), Léo Artur e Elton completaram o placar para o
Mirassol em jogo que ainda teve os goleiros Zé Carlos (Nacional) e Jeferson
fazendo boas defesas durante os 90 minutos. A marca histórica levou os
mirassolenses para o segundo lugar do grupo A-7 com 12 pontos. Mas o equilíbrio
marca a disputa nesta chave. A Ferroviária lidera com 14 e mais três equipes
vem junto com o ‘Leão’ com 12 pontos: Cascavel, Bangu e Cabofriense (todas
perdem no saldo de gols).
O
técnico Eduardo Baptista falou sobre a importância de entrar para a história do
Mirassol. “Importante. E é difícil fazer oito gols. Difícil você criar. Mas,
criamos, fizemos oito gols, criamos mais situações. Acho que é fazer um futebol
ofensivo, que você possa chegar e o futebol também que você sem a bola, possa
marcar, roubar logo essa bola e ter a intensidade que a gente quer”, destacou.
Em
relação ao adversário, que priorizou o estadual mandando uma equipe reserva e
com apenas três jogadores no banco, o treinador afirmou que não é problema do
Mirassol. “Acho que independente do adversário. A gente não tem que se
preocupar com ele. Tem que se preocupar com a atuação. Acho que é uma equipe
que buscou sempre o gol, gols com jogadas trabalhadas e o Mirassol não tem nada
a ver com o problema dos outros. Acho que a gente tem que fazer o nosso jogo
independente do que venha. Esse mesmo time dificultou para outras equipes. A
gente teve na mesma chave a Cabofriense que ganhou do Toledo, que não tem
nenhum ponto, no último minuto. Então se você não fizer o jogo, se você não
respeitar e não estar organizado as coisas não acontecem”, cravou.
EVOLUÇÃO
Questionado
sobre o que o time melhorou do empate no Rio para esta partida, o comandante
fez elogios aos atletas. “Uma equipe que buscou o gol. Nós falamos 'respeitar o
adversário é você jogar'. Acho que buscou, criou bastante chances, as
movimentações. O Netto entrou bem, os que entraram, Léo Artur, muito bem.
Jogadores que a gente tem colocado e trabalhado e tem dado uma resposta
positiva. Acho que o importante é isso: se acostumar a fazer gol, se acostumar.
Vamos jogar. Independente do que venha pela frente”, encerrou Eduardo Baptista.
O
Mirassol goleou e entrou para a história com Jeferson; Vinícius, Danilo Boza,
Elton e Luiz Henrique (Frank); Daniel (Moreli), Eduardo (Alison) e Cássio
Gabriel (Minho); França (Léo Artur), Neto e Fabrício Daniel.
SEQUÊNCIA
Os
mirassolenses retornam a campo na próxima quinta-feira. Às 15h30 Nacional e
Mirassol se enfrentam novamente na abertura do segundo turno da primeira fase
do Brasileiro Série D. A partida está marcada para o Estádio Erich Georg na
cidade de Rolândia (PR).