A Delegacia de Investigações Gerais aguarda o resultado de
um exame de DNA para confirmar a identidade da mulher cuja ossada foi
encontrada há uma semana em um pasto do bairro Vila Toninho, em Rio Preto.
No dia seguinte ao encontro do esqueleto, amigos da mulher
desaparecida compareceram na DIG e forneceram pistas importantes que reforçam a
suspeita sobre a identidade.
Além do cabelo grande e de uma calcinha encontrada próximo
ao corpo, que indicam tratar-se de uma vítima do sexo feminino, os amigos
mencionaram uma tatuagem, que foi confirmada na cartilagem durante exame
necroscópico.
Trata-se de uma mulher de 29 anos, moradora da cidade, que
foi vista pela última vez no dia 30 de setembro, portanto, um mês antes da
ossada ser localizada, no dia 31 de outubro.
Dependente química, ela passou por tratamento em uma clínica
de reabilitação onde chegou inclusive a trabalhar, mas foi vencida pelo vício.
O único familiar próximo à mulher é o filho, que tem apenas
seis anos de idade. Com autorização do responsável pela criança, legistas
fizeram coleta de saliva, que está sob análise. O exame deve ficar pronto em 20
dias.
Por respeito ao menino e aos amigos, a reportagem não vai
informar o nome da mulher até que o laudo seja divulgado pela Polícia Civil.
Outro exame aguardado é o que pode apontar a causa da morte.
O crânio da vítima estava fragmentado e a DIG não descarta a
hipótese de homicídio. Ao lado da ossada havia também um cachimbo para consumo de crack.
A ossada permanece no Instituto Médico Legal e só será sepultada após a confirmação da identidade.